quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Reportagem- Tecnologia e Inclusão

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA INCLUSÃO
Por (Renata Patrícia Nascimento da Silva, RU 1743286)
Pólo – Ipojuca
Data (12/09/2017)

                                                            Fonte: Blog Aprender Brincando

O movimento de inclusão é relativamente jovem em comparação a existência de pessoas com deficiências em nosso país e em todo o mundo, elas sempre existiram, mas este olhar especial voltado para inclusão foi fortemente impulsionado pela Declaração de Salamanca, aprovada pelos representantes de vários países e organizações internacionais, em 1994. Defendendo que a escola regular deve ajustar-se a todas as crianças independentemente das suas condições físicas, sociais, linguísticas ou outras, isto é, crianças com deficiência ou superdotadas, crianças de rua ou crianças que trabalham, crianças de populações imigradas ou nômades, crianças pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais e crianças de áreas ou grupos desfavorecidos ou marginais. (UNESCO, 1994: 6). Com o surgimento dessas inquietações e proposições educacionais, estes alunos começaram a sair de suas casas, de onde estavam e permaneciam por toda a sua vida, distantes dos olhos e dos corações da sociedade, esse aparecimento trouxe consigo necessidades a serem satisfeitas, e cada escola, procurou meios de adaptação particular para cada individuo.
A necessidade de inclusão contribuiu decisivamente para configurar a educação de todos os alunos em termos das suas potencialidades e capacidades, para isso, faz se essencial que currículos, estratégias pedagógicas e recursos a utilizar sejam adequados, uma organização escolar facilitadora destas medidas e da cooperação entre docentes e comunidade, são condições fundamentais a ter em conta, e é justamente buscando novos meios e caminhos de efetivar essa aprendizagem, que a tecnologia também é vista como uma ferramenta auxiliar dessa aprendizagem.
            Se não podemos cometer o erro de não associar a tecnologia a educação, dissociá-la da inclusão então, é impossível, uma vez que a mesma é acessível a todos, principalmente aqueles que em decorrência de alguma deficiência, ou habilidade reduzida, precisa de estímulos diferenciados para seu desenvolvimento cognitivo. Por isso, é de suma importância lançar mão de todos os aplicativos e jogos eletrônicos que podem ser utilizados em sala de aula. Aqui no Brasil, algumas tecnologias também estão sendo desenvolvidas, como por exemplo, a PlayTable que é a primeira mesa digital desenvolvida em nosso país, totalmente interativa e multidisciplinar. Seus jogos e aplicativos são projetados por professores e especialistas em diversas áreas, justamente para utilizar a linguagem mais adequada para as crianças e para manter o conteúdo adequado às diretrizes do MEC. A tela é sensível tanto ao toque humano, quanto a outros materiais, como plástico, feltro e metal. Por sua fácil usabilidade e os diferentes níveis de aprendizado, entre outras características, ela é considerada uma eficaz tecnologia para inclusão.
            Para a professora Andreia Peixoto do 1º ano do Fundamental do Colégio Primeiros passos, a PlayTable tem sido uma importantíssima peça auxiliadora em sua sala de aula, é com ela que os alunos especiais são exercitados através do lúdico, os jogos e atividades realizados com estes aplicativos, possibilitam a professora avaliar as habilidades de linguagem, matemática, cores, formas, além de conceitos e valores. “Meus alunos especiais participam das atividades propostas com encantamento e prazer, além disso, consigo avaliar o desenvolvimento e habilidades desenvolvidos por eles durante esses jogos educativos”.
A utilização da tecnologia para a acessibilidade e inclusão só tende a crescer e se difundir cada vez mais no Brasil e no mundo, entretanto se faz necessário, que as escolas e os profissionais que dela se utilizaram para tornar mais acessível a aprendizagem, se unam e busquem apoiar e conhecer mais de perto essa ferramenta, que está aí não para ser um divisor entre a aprendizagem e os alunos com deficiências, e sim para ser uma ponte entre a aprendizagem  significativa e estes, mas para isso,  se faz necessário seguir pelo caminho da tecnologia.


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